O que o outro pode me proporcionar?
Que ganho haverei de ter ao ir a tal evento?
Quem é fulano?
O que ele faz?
É filho de quem?
Tempos em que os adornos valem amis do que o essencial. Tristes tempos. As amizades interesseiras tem prazo de validade. As relações são inconcistentes. É comum, em um círculo de amigos, cada qual falar de si mesmo como um hobby. Uma geração narcisista. O pronome mais ultilizado é de primeira pessoa "EU". Tristes tempos, repito.
Tempos de escassez de atitudes de misericórdia - Descartar uma pessoa é mais fácil do que se desfazer de um objeto de estimação. Falta estima pelo ser humano. Vivemos em uma sociedade em que o consumo coisifica a pessoa. Quanto mais se tem, mais se deseja e, quando não se tem o desjo também faz questão de ficar.
Falta um sonho de vida e sobram angústias pela ausência deste sonho.
Prefácil de Gabriel Chalita
Livro ÁGAPE do Pe. Marcelo Rossi
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